O Intenso Grito de Silêncio
Convulsiona-se o psiquismo,
somatiza-se as reações pelo corpo,
Uma estranha caimbra
onde os músculos
parecem torturar os ossos,
Um rápido esgotamento
do sistema nervoso,
Levando os neurônios
a exaustão química.
Criando uma falta
de comando do cérebro
sobre o resto do corpo,
Ficando por fim tão acuado,
que vê-se obrigado a reagir.
Um torpor de agressividade,
raiva a alimentar a própria fúria.
A boca seca, ali é um deserto
onde morrem as palavras,
Uma tontura,
como se estivesse bêbado,
Embriagou-se de ira,
alimentou-se de ódio.
O calor do corpo desperta-lhe,
Não tem dúvidas
da sua real existência.
Confronta-se com
a própria consciência.
Tem vergonha de si,
cai sobre os joelhos,
Deseja ardentemente
pela existência de consolação divina.
A medida que nada vê
no árido deserto da vida humana.
Pouco adianta-lhe, esta mudo,
teme a divindade estar surda.
Busca resignar-se,
teme a humildade,
teme abandonar o orgulho.
Reconhece então o profundo vazio,
a insuperável solidão.
Para então permitir
que o olhar divague
no mundo que vê,
Buscando encontrar uma paz
que não encontra dentro de si.
Observando a natureza,
deixam-se acalentar
pela tarde tranqüila.
Admirando o espetáculo
natural do seu crepúsculo.
Pedindo em silêncio
que o horizonte dê-lhe respostas.
Convulsiona-se o psiquismo,
somatiza-se as reações pelo corpo,
Uma estranha caimbra
onde os músculos
parecem torturar os ossos,
Um rápido esgotamento
do sistema nervoso,
Levando os neurônios
a exaustão química.
Criando uma falta
de comando do cérebro
sobre o resto do corpo,
Ficando por fim tão acuado,
que vê-se obrigado a reagir.
Um torpor de agressividade,
raiva a alimentar a própria fúria.
A boca seca, ali é um deserto
onde morrem as palavras,
Uma tontura,
como se estivesse bêbado,
Embriagou-se de ira,
alimentou-se de ódio.
O calor do corpo desperta-lhe,
Não tem dúvidas
da sua real existência.
Confronta-se com
a própria consciência.
Tem vergonha de si,
cai sobre os joelhos,
Deseja ardentemente
pela existência de consolação divina.
A medida que nada vê
no árido deserto da vida humana.
Pouco adianta-lhe, esta mudo,
teme a divindade estar surda.
Busca resignar-se,
teme a humildade,
teme abandonar o orgulho.
Reconhece então o profundo vazio,
a insuperável solidão.
Para então permitir
que o olhar divague
no mundo que vê,
Buscando encontrar uma paz
que não encontra dentro de si.
Observando a natureza,
deixam-se acalentar
pela tarde tranqüila.
Admirando o espetáculo
natural do seu crepúsculo.
Pedindo em silêncio
que o horizonte dê-lhe respostas.