Perdida
Trago tantas noites em minhas mãos
Outras tantas ainda tenho a buscar
Noites ardentes nessa escuridão
Sem hora marcada, nem dia, nem lugar
Quanto aos teus apelos sem pudor
Já não sei deles me esconder, escapar
Sinto aqui teus passos ao redor
Eu aqui sem remédio pra poder sarar
Junto nossos pensamentos e me guardo
No reflexo da minha eterna loucura
Pra me encontrar sem país, sem dono
No fundo de uma esperança de cura
Converto-me em mistérios profanos
E me perco desenfreada e nua