No arranha-céu do céu.
Na ultima estrada da vida
eu canto forte e feliz,
expira-se o tempo do meu tempo.
Um portal vem aparecendo na minha frente,
meus olhos escorrem lágrimas de emoção.
Nada posso fazer
tudo é em vão,
pêlos que ficam
desejo felicidades.
Os degraus de ar em cores leves,
dois corri mãos de nuvens branquinhas.
Vou subindo como se asas tivesse
a terra vai desaparecendo calmamente
a esfera terra vai mudando de cor
o meu físico vai se desprendendo
tenho a impressão
que estou escorregando
dentro de mim mesmo.
Deixei o meu corpo
no primeiro céu,
a minha alma ficou
no segundo céu,
e juntei-me ao senhor
no terceiro céu.