No arranha-céu do céu.

Na ultima estrada da vida

eu canto forte e feliz,

expira-se o tempo do meu tempo.

Um portal vem aparecendo na minha frente,

meus olhos escorrem lágrimas de emoção.

Nada posso fazer

tudo é em vão,

pêlos que ficam

desejo felicidades.

Os degraus de ar em cores leves,

dois corri mãos de nuvens branquinhas.

Vou subindo como se asas tivesse

a terra vai desaparecendo calmamente

a esfera terra vai mudando de cor

o meu físico vai se desprendendo

tenho a impressão

que estou escorregando

dentro de mim mesmo.

Deixei o meu corpo

no primeiro céu,

a minha alma ficou

no segundo céu,

e juntei-me ao senhor

no terceiro céu.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 27/05/2006
Reeditado em 30/11/2007
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