LIBERTA-ME
Na gaiola do meu corpo, eu me debato...
Preciso voar mais alto que o meu próprio pensamento.
Preciso implodir de mim mesma.
Voar, crescendo sem rumo minhas asas.
Deixa-las abraçar o tempo.
Salvando-me de qualquer limite.
Crosta, corpo, carne...qualquer.
Gaiola.... sutil e febril prisão,
Onde não cabe sequer o coração.
Ou, o que dentro dele se aporta.
Não existe porta...não existe ar.
No porto , nada.
Pranto mudo, na madrugada!