Flores de Plástico

Sem truques, não precisa ser o que não é

Perdendo toda a luz, voltado à escuridão

Criança lunática na beira do abismo

E o seu mundo começa a desmoronar

Você acordou e escolheu não abrir os olhos

Eu te disse “bom dia” e você não me respondeu

Pegou as chaves do carro e decidiu ir embora

Mas nessa nova estrada eu não quero perseguir

Mente de garota antes não tivesse conhecido

Copiando os quadros que jamais desejou pintar

Olhos vermelhos, cabeça agitada

Carreiras aspiradas, cerveja quente, menina má

Defuntos do passado assombrando sua cama

As feridas nos seus punhos não conseguem te curar

E agora eu te deixo, já estou tão atrasado

Feche a porta do seu quarto e copule com a solidão.

Hebert Santana
Enviado por Hebert Santana em 08/06/2009
Reeditado em 08/06/2009
Código do texto: T1637891
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