Flores de Plástico
Sem truques, não precisa ser o que não é
Perdendo toda a luz, voltado à escuridão
Criança lunática na beira do abismo
E o seu mundo começa a desmoronar
Você acordou e escolheu não abrir os olhos
Eu te disse “bom dia” e você não me respondeu
Pegou as chaves do carro e decidiu ir embora
Mas nessa nova estrada eu não quero perseguir
Mente de garota antes não tivesse conhecido
Copiando os quadros que jamais desejou pintar
Olhos vermelhos, cabeça agitada
Carreiras aspiradas, cerveja quente, menina má
Defuntos do passado assombrando sua cama
As feridas nos seus punhos não conseguem te curar
E agora eu te deixo, já estou tão atrasado
Feche a porta do seu quarto e copule com a solidão.