Ardência!

Voluptuosas danças

Voluptuosas danças

Que castigo!

Ver-te de vermelho a girar,

girar cachos negros ao vento,

pro vento levar...

Teu cheiro quente

Ardente presente

Perfume frequente!

Tirem-no de mim.

Voluptuosas danças

Voluptuosas danças

tuas pernas a dançar...

Sem censura

Sem censura

Que castigo

É o abrigo

Vem comigo??

És o abrigo...

onde eu queria morar.

Sendo eu,

(olha que já não sou mais eu)

não nego

que me esquentas

e acalentas...

Sorvo-te:

VOU ATÉ LÁ!!!

Me aproximo...

do perigo

do abrigo

aquele abrigo

onde eu queria morar...

Eis que danças

Eis que bailas

Eis que HOJE CRIO CORAGEM

Hoje vou até lá!

Eis que rodas

Eis que giras

E quando te viras

Teus grandes olhos castanhos

Vejo a me olhar...

E o tempo pára.

Olhar mais doce,

é esse que vem me mirar...

Até parece que estivesse

há muito tempo a me esperar,

Até parece que tivesse

assombrada com o meu aproximar.

E no frêmito do meu castigo,

tu paras de dançar...

Desanimo, me viro

ando devagar...

Que maçada, não quero!

Tu paraste de dançar.

Lóri
Enviado por Lóri em 07/06/2009
Código do texto: T1637514
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