Igual, mas diferente.

Ouço o que todos ouvem,

Falo o que todos falam

E canto o que todos cantam.

Prefiro me sentir assim,

Sei que é contra gosto,

Mas não acho o caminho,

Por isso perdido ou achado

Vou carregando esse segredo.

Quando assumo o meu quarto

E vejo a minha esposa dormindo,

Sem me permitir viajo assim.

Da tradição se filho fosse,

Emblemático talvez um coração,

Meu nome teria,

Teria um escudo

Feito de armas e brasões.

Porem é justamente o contrário,

Mas essa é a minha paixão.

O meu coração é alugado

De forma relevante,

Porque a cabeça

Já conhece a história do mundo

E aprendeu a gostar de literatura.

Por isso resiste

E não abandona

A poesia.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 26/05/2006
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