Gotas de horrores
Gotas de horrores
Talvez beba seu sangue gota a gota.
Degustarei teu veneno pleno sereno
e morto.
Comerei suas carniças sanguinárias
como uma ave destemperada pelos
ares sem calçada.
Sem pessoas desgraçadas e sem macula
e mesmo assim te lacerar com meus dentes
de Drácula.
Os vagabundos me rodeiam quem
deveria cuidar de mim me chateia.
Vagueiam idéias insanas e comem-se
e se consomem na cama.
Com uma gama de cores infinitas e
as feias se sentem bonitas.
Se rebaixando a uma luta “espermática”
sem sentido.
O nexo se perde pelo sexo, o sexo puro
e inseguro e descaído.
Que e se desvanece ao que era futuro
prometido.
O esposo honroso vira sanguessuga que
come ela antes dela tirar a blusa.
Eu bebo como degusto e invado-te
me mostrando atrevido.
E aturdido e animado agora em seu
corpo quente doce e suculento.
Sinto sua pele leve e sedutora e
Perco-me ao começo e fim de mim
mesmo e da autora.
A autora que é minha mente intuitiva
que cria e vive dentro da escrita.
Que tem o sentido e transfigura viva
soprando loucos fins aos meus ouvidos.
E paro em momentos raros e coloco
fim.
Por hoje chega, essa escrita que grita
é!!!!! por aí......
O NOVO POETA. (W.Marques).