Meu Alarde

Se penso nas outras pessoas sou um louco,

Se penso só em mim estou mais certo

Mas não passo de um egoísta bobo,

A verdade é que ninguém sabe o que é correto.

Sempre acreditei que tudo poderia ser mudado,

Me chamavam de ingênuo,

Então passei a sonhar com tudo isso sendo acabado,

Agora devo ser um gênio.

Até hoje não consigo achar um sentido para tudo isso,

“Será que sou desse mundo?” - ás vezes me pergunto.

Não sei mais nem o que eu sinto,

Se quero fugir me chamam de vagabundo.

Devo ser de outro planeta,

Até hoje estou a descobrir minhas várias facetas,

Porque eu não paro e nem devo parar,

Porém ultimamente só tenho pensado em descansar.

É ruim quando não se tem mais motivações,

Viver se torna tão desconexo,

Fico agora só a ouvir velhas canções,

Meu comportamento é muito complexo.

Não quero mais ouvir o que dizem.

Eles nem sabem o que fazem.

Acho que ninguém nesse mundo mais vive,

Acho que só sobrou o meu alarde.

Vou viver então a vagar por essa imensidão,

Talvez na esperança de encontrar a verdade.

Dizem que não tenho mais razão,

Mas se é para viver como todos vivem prefiro a insanidade.

Essa é por fim a minha decisão,

Tentar me encontrar em algum lugar.

Para que toda essa preocupação em profusão?

Não seja egoísta eu não sou de ninguém sou do mundo e tentarei me encontrar.

Itaci Silva Camelo

Itaci ISC
Enviado por Itaci ISC em 05/06/2009
Código do texto: T1633093
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.