Escapes
Sei que há uns flashes de felicidade
Eles passam rapidíssimos num ápice,
Num pico extremo de plena liberdade
Inexplicáveis e sem tempo para análises
Parecem “dejavus”, tal a curta celeridade
Tento pegar-lhes o rabo
Segurar um fio
Fixá-lo à mão sem dar-lhe chance para fuga
Concentrar-me neste zen estado
Implorar que fique por mais um bocado
Mas impalpável foge
Implacável escorre-me entre os neurônios
E fico assim de volta
À estabilidade instável
À depender dos sonhos...