Tempo de chegar.

Clareando por clarear

a liberdade do dia,

na estação esperando o trem

assim também alvorece

dentro de mim.

Pêlos olhos vejo o corpo

abastecer-se lentamente

aos pés de um novo dia.

Os mesmos sonhos da noite

me acompanham,

respiro na brisa fresca da manhã

e pauto-me a perceber,

que estou indo trabalhar.

As horas invadem

e eu no banco esperando o trem,

as vezes penso não ser eu

o pensador da estação,

mas claro que sim

ainda não vivo

da poesia.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 21/05/2006
Código do texto: T159993
Classificação de conteúdo: seguro