Luta, intensa luta.
Acho que sou um estranho no paraíso,
Acordado de madrugada
Levando os meus sonhos,
Que insistem acometer-me
De sofrimentos e desejos.
Galgado pela esperança,
Alienado pela violência,
Creditado pelas ocorrências,
Pragmático pêlo seres,
Que não querem defender-se
Através da democracia social.
Por isso os sonhos
Querem por que querem
Ate assumir no descanso
Esse introspectivo homem
Que se protege
Através das palavras.
Meus sonhos...
No negro do silêncio
Ainda assim não desistem
Porque sempre procuram
Na intenção dessa guerra
Triunfarem sobre o poeta.