Ó caos, que me deixa aflito
Ó caos, que me deixa aflito
Teu fervor do qual molesto
Não mesmo! Não lhe detesto!
Acho trágico, mais que bonito.
Meu ódio, se quiser, eu empresto
De quieto vou ao máximo agito
Vejo tudo e não seguro o grito:
"Divirta-se que me contento com o resto!"
Comtemplar-te-ei e deixarei escrito
Ó caos, deixa que eu atesto
Que a quem não ver, eu empesto
De caos, que é você, ó mito!