A esmo
Duvidas que chegue a te-farei rapariga
Comerei tua comida
As moscas carniça
Nos becos da vida choraras sem guarita
Apenas ouvirei seus gritos
Não direi que lamento
Profano é meu destino
Embrulharei seus intestinos
Serei sempre este cretino
Meu hino poema em desatino
Beberão em latrinas restos de urinas
Em vinagre depositarei seios moles de dor
Nem sequer voltarei à cabeça
Sou desamor cria do pavor
Viver escondido crescer dentro da ferida
Só devolvo o que me chegou de graça
Amaldiçoada desgraça.
Jamaveira