Sótão da minha Mente
A Moça me abana
com um olhar sacana
mas nada é de graça
nem o copo de cachaça
simples são minhas rimas
quando lua me alucina
O tedio me consome
Esqueço meu nome( ou o seu?)
Ha quem me deteste
A vida é um velho oeste
E la, la no sotão
No sótão o velho violão quer conversar
E eu digo que não, não venha me amolar
Olhando o velho abismo
Cheirando a cinismo
Eu reprendo meu olhar
Não sei se vou parar
O café requentado
no bule maltratado
São apenas poeira
Na luz da minha cegueira
uma cegueira rudimentar
Para uma visão peculiar
Depois desses versos confusos
Eu perco os meus parafusos
E la, la no sotão...
No sótão o velho violão quer conversar
E eu digo que não, não venha me amolar