Sótão da minha Mente

A Moça me abana

com um olhar sacana

mas nada é de graça

nem o copo de cachaça

simples são minhas rimas

quando lua me alucina

O tedio me consome

Esqueço meu nome( ou o seu?)

Ha quem me deteste

A vida é um velho oeste

E la, la no sotão

No sótão o velho violão quer conversar

E eu digo que não, não venha me amolar

Olhando o velho abismo

Cheirando a cinismo

Eu reprendo meu olhar

Não sei se vou parar

O café requentado

no bule maltratado

São apenas poeira

Na luz da minha cegueira

uma cegueira rudimentar

Para uma visão peculiar

Depois desses versos confusos

Eu perco os meus parafusos

E la, la no sotão...

No sótão o velho violão quer conversar

E eu digo que não, não venha me amolar

Laranja Jack
Enviado por Laranja Jack em 07/05/2009
Código do texto: T1580228
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.