Impávido Amar
Alcei vôo, ganhei o céu...
Nas alturas, ao cobiçar tocar estrelas,
sucumbi...
Nas asas das cinzas renascidas,
fiz escudo impérvio.
Pintei a alma,
calcei os pés,
armei as mãos...
De coração em punho,
cavei trincheiras soturnas
nas veredas íngremes do sentir...
Nas batalhas do acaso
lutei,
chorei,
sofri.
O medo perdi,
de alento me adornei... Amei.