Diferente sempre.
Vi coisas outras:
Gosto de framboesa, nela encorpada
Estava eu, alado, tarado...
Fissurado, criado...
Com todos os sentidos, aguçados.
Notei sua flor negra
Como uma linda tulipa,
Sobejando por suas bordas
O néctar de seu incontido prazer.
Cobri, copulando, completando,
Estremecendo, estremecendo,
Como os arroios de um vulcão.
Pele chocolate,
Incorporada em mim,
Transcendendo zen,
Nada sem carinho,
Foz e fim.
Arte em desenvolvimento,
Tabus quebrados,
Gemidas canções.
Os quereres atingidos, saciados...
Voltando para as grutas
Da vida natural normal,
Que anda comum
Por entre a liberdade do tempo.
Porque hora não tem,
Hora é hora,
Qualquer hora é hora
No altar do prazer.