Os oceanos e as noites.
Os oceanos que me guardem...
Pelas sinuosidades das suas marés
Que vem, que vão
Feitas para emocionar
O meu pobre coração.
Insisto,solto por eles
A navegar sem velas
Como o destino sem um acaso
Que vez por outra
Vem me arrebatar.
Não tem bússola,
Não tem carta náutica,
Não tem sonar,
Só há um eterno navegador.
Atingido...
Fosse de azul
Pelas estradas veias
Que o coração pulsa
Na cadencia súbita poética
De explosões no amor.
Não há ferida aberta
Por isso, estou sem dor
Nada me liga
Ao velho mundo,
Se alguém não chegar
Para me buscar
Sentindo a minha falta
Fico por lá,
A navegar...
Ate a noite
Acabar.