Os oceanos e as noites.

Os oceanos que me guardem...

Pelas sinuosidades das suas marés

Que vem, que vão

Feitas para emocionar

O meu pobre coração.

Insisto,solto por eles

A navegar sem velas

Como o destino sem um acaso

Que vez por outra

Vem me arrebatar.

Não tem bússola,

Não tem carta náutica,

Não tem sonar,

Só há um eterno navegador.

Atingido...

Fosse de azul

Pelas estradas veias

Que o coração pulsa

Na cadencia súbita poética

De explosões no amor.

Não há ferida aberta

Por isso, estou sem dor

Nada me liga

Ao velho mundo,

Se alguém não chegar

Para me buscar

Sentindo a minha falta

Fico por lá,

A navegar...

Ate a noite

Acabar.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 13/05/2006
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