Duas lagrimas quentes.

Tinta;lagrimas de um acaneta

Companheira fiél de um poeta

Que escreve noite afora

E na madrugada ele e ela chora

Enquanto palavras escolhem

Sem sentir passar a hora

E nos braços a saudade acolhem

Dialogando com imenso carinho

Pois ao serem atacados encolhem

Entre as perdras do caminho

E os muitos tropeços e espinhos

Vai escrevendo tudo que sente

E tantas vezes a amargura do fél

Faz com que duas lagrimas quentes

Venha com prazer manchar o papel

Em cima da frase mais eloquente

Aquela que esta prestes a provar

E da forma mais delicada e convicente

Que nunca foi pecado amar

E que escrever poesia

Tambem nunca foi crime ou eresia

Traz paz e faz a alma flutuar

Na hora que a dor maltrata e judia

Com a intenção de machucar

Ser poeta é um dom Divino

Pode mudar um destino

Semer flores num caminho

Fazer desse poeta um menino

Ou simplesmente um ramo de espinho.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 16/04/2009
Reeditado em 22/04/2009
Código do texto: T1541734
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