Duas lagrimas quentes.
Tinta;lagrimas de um acaneta
Companheira fiél de um poeta
Que escreve noite afora
E na madrugada ele e ela chora
Enquanto palavras escolhem
Sem sentir passar a hora
E nos braços a saudade acolhem
Dialogando com imenso carinho
Pois ao serem atacados encolhem
Entre as perdras do caminho
E os muitos tropeços e espinhos
Vai escrevendo tudo que sente
E tantas vezes a amargura do fél
Faz com que duas lagrimas quentes
Venha com prazer manchar o papel
Em cima da frase mais eloquente
Aquela que esta prestes a provar
E da forma mais delicada e convicente
Que nunca foi pecado amar
E que escrever poesia
Tambem nunca foi crime ou eresia
Traz paz e faz a alma flutuar
Na hora que a dor maltrata e judia
Com a intenção de machucar
Ser poeta é um dom Divino
Pode mudar um destino
Semer flores num caminho
Fazer desse poeta um menino
Ou simplesmente um ramo de espinho.