Profundamente Vil
O vinho não é vil
O sil, o rio,
Não,não é vil
O fio, o meio-fio
Nada disso é vil,
Mas eu,tão vazio, arredio
Com um enorme,
Um enorme frio,
Sou profundamente vil
Mas viu,me deixa um pouco sozinho,
Olhando as estrelas,
Arctos, cometas, o vazio
De não tê-la
Mas viu, não se demore
Te espero , contando segundos
Mesmo que demore minutos
Ou o fim do mundo
Te espero
Te quero com a força de quem ama
E não escondo, nestes poemas secretos,decretos
Que quem amo, se chama Ana
Ana...
Ana...
Ana...
O vinho não é vil
O sil, o rio,
Não,não é vil
O fio, o meio-fio
Nada disso é vil,
Mas eu, sem ti, sozinho
Sem ti,
Sou profundamente vil