Profundamente Vil

O vinho não é vil

O sil, o rio,

Não,não é vil

O fio, o meio-fio

Nada disso é vil,

Mas eu,tão vazio, arredio

Com um enorme,

Um enorme frio,

Sou profundamente vil

Mas viu,me deixa um pouco sozinho,

Olhando as estrelas,

Arctos, cometas, o vazio

De não tê-la

Mas viu, não se demore

Te espero , contando segundos

Mesmo que demore minutos

Ou o fim do mundo

Te espero

Te quero com a força de quem ama

E não escondo, nestes poemas secretos,decretos

Que quem amo, se chama Ana

Ana...

Ana...

Ana...

O vinho não é vil

O sil, o rio,

Não,não é vil

O fio, o meio-fio

Nada disso é vil,

Mas eu, sem ti, sozinho

Sem ti,

Sou profundamente vil

Guilherme Sodré
Enviado por Guilherme Sodré em 15/04/2009
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