O Lar.

O Lar.

Alexandre Menezes

Parecia claro que era você

Parecia está tão perto e não era verdade

Um engano casual

Uma falta do que fazer

O espelho acusa alguma vaidade.

Preso e sozinho não posso ficar

Brincamos no poço e tudo começou

Crianças alegres na minha janela

Enganam-se com a vida de forma banal.

Fogo na mente esfria as idéias

Os olhos enxergam todos os seus passos

A fome engorda o saldo da guerra

Alguém me espera, preciso ir embora.

A calma termina e você não percebe

Não espere agora que alguém te aguarde

Seu anjo da guarda na guerra morreu

Fique contente alguém te espera no céu.