O sorriso de luz intermitente ok
Agora, preciso escrever.
Há uma dor latente e potente
Envolve meus espaços gastos
Entrelaça a vida que sobra
Do abrasador, imenso batente
E não oferece um atalho
Para o teu sorriso de luz
Intermitente como lampião
De insuficiente querosene
Adentrar em minha vida
Hoje, necessito palavrear
Para escapar da hipocrisia
Que assola a relações sociais
Dizimina famílias intactas
Com suas fomes de lata
Converte a vida num atoleiro
Fechando a lucidez do sol
Deixando todos ao relento
Da ausência do momento talento
Da lacuna oca de verdades
Que Invade, arrasta e aniquila
A vida quieta do sono, dos sonhos e sorrisos
Por isso careço historiar a vida.
11/04/2009