GRITO DESUMANO
Que vontade de gritar,/
isso é verdade/
Um grito louco/
na rua na curva da estrada/
Na parada, do ônibus/
que não perde um ponto/
No ouvido do motorista/
que pensa que sou equilibrista/
E leva o carro pela pista/
sem tirar o pé do freio/
Gritar, um cala a boca/
naqueles dos problemas/
Que no peito/
carregam sinfonias de emblemas/
Um berro de saudade de alegria,/
no dia Em que o sol nasce/
e morre como o homem/
Ah! que vontade/
Que saudade vou dizer/
que o grito melancólico/
Ia poder me alegrar/
me elevar da curva/
Me alegrar no mundo/
que até a lua ouvindo/
Tenho certeza sairia sacudindo/
E levando um samba enredo/
Do samba ele está fugindo/
Para não ficar louco/
Ou pêlos campos caindo/
Só um grito desumano/
Urro de urso talvez/
Sem levar qualquer saudade/
Que existe do freguês sou um, /
por favor./
Que vontade de gritar,/
isso é verdade/
Um grito louco/
na rua na curva da estrada/
Na parada, do ônibus/
que não perde um ponto/
No ouvido do motorista/
que pensa que sou equilibrista/
E leva o carro pela pista/
sem tirar o pé do freio/
Gritar, um cala a boca/
naqueles dos problemas/
Que no peito/
carregam sinfonias de emblemas/
Um berro de saudade de alegria,/
no dia Em que o sol nasce/
e morre como o homem/
Ah! que vontade/
Que saudade vou dizer/
que o grito melancólico/
Ia poder me alegrar/
me elevar da curva/
Me alegrar no mundo/
que até a lua ouvindo/
Tenho certeza sairia sacudindo/
E levando um samba enredo/
Do samba ele está fugindo/
Para não ficar louco/
Ou pêlos campos caindo/
Só um grito desumano/
Urro de urso talvez/
Sem levar qualquer saudade/
Que existe do freguês sou um, /
por favor./