Elogio à loucura

Momento exorbitante...

[...] O doce perfuma daquela,

Da extraviada

Loucura!

No pálido dia...

A reluzente loucura

Presenteia-nos com sua

Rica lucidez!

Asseguro-me da infinita

Volúpia...

Dos contentamentos fugazes

E tempos estátuas.

Escuto o inconfundível

Tom da mais formosa

Loucura sinfônica.

[...] Soa como jamais haverá

Outro tom assim...

Um improviso do jazz.

A loucura cumpre o que desde cedo

O homem descobriu...

[“A loucura é o ápice da lucidez”.]

[...] Só os loucos contemplam o acaso!

Só eles vivem intensamente

Uma vida.

Só os loucos...

São loucos

Por serem autênticos.

Grégori Augustus Reis
Enviado por Grégori Augustus Reis em 07/04/2009
Código do texto: T1527474
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.