Anipnia

Minha vida é uma insónia perdurante.

Minha essência é um contar constante.

Minha alma tem um orar arrogante.

Minha consciência é ás vezes divagante.

Sou um ser que nada sabe, mas quer saber.

Sou uma criatura, que existe, sem existência.

Sou uma pessoa, que pensa, sem mesmo querer.

Sou uma figura, que deseja ter uma boa vivência.

Anjos pensaram que os haveria, mas quem os viu?

Querubim, pensei que conhecia um, mas quem?

Tudo é estranho, sim é verdade, mas porquê?

Desvairados, vêm-se aos montes, não é mesmo?

Tudo bem, que estes versos, são muito loucos!

Haverá melhor terapia?

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 06/04/2009
Código do texto: T1525821
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