DELÍRIOS (Estar louca, não é ser louca...)
A louca em mim é uma cobra venenosa de língua ferina
Sentido sempre alerta rasteja no beco da vida
Entre os restos dos restos no lixo d’alma
Nas arestas do medo desequilíbrio da tormenta
A louca em mim é uma cobra venenosa de língua ferina
Aparta-te de mim, some como a brisa do vento
Dilacera meu pensar corrompe minha mente
Fruto proibido dentre os homens
A louca em mim é uma cobra venenosa de língua ferina
Dai-me de volta o que me pertence
A vida contida tirada a força
O sossego regrado tido ferino
A louca em mim é uma cobra venenosa de língua ferina
Perdeste a batalha criada mental
Ressurgi como fênix em meio às cinzas
Ganhando a vida troféu divinal