DELÍRIOS (Estar louca, não é ser louca...)

A louca em mim é uma cobra venenosa de língua ferina

Sentido sempre alerta rasteja no beco da vida

Entre os restos dos restos no lixo d’alma

Nas arestas do medo desequilíbrio da tormenta

A louca em mim é uma cobra venenosa de língua ferina

Aparta-te de mim, some como a brisa do vento

Dilacera meu pensar corrompe minha mente

Fruto proibido dentre os homens

A louca em mim é uma cobra venenosa de língua ferina

Dai-me de volta o que me pertence

A vida contida tirada a força

O sossego regrado tido ferino

A louca em mim é uma cobra venenosa de língua ferina

Perdeste a batalha criada mental

Ressurgi como fênix em meio às cinzas

Ganhando a vida troféu divinal

Vanessa Morais
Enviado por Vanessa Morais em 31/03/2009
Reeditado em 31/03/2009
Código do texto: T1514874
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