Perdida...
A moça, mulher, menina que mora em mim ás vezes se perdi na vida
Nos becos das ruas sem fim, procura encontrar respostas
Quiçá sabe onde estão, aliás, nem sabe se existem
E por isso ás vezes comente loucuras, enganos
Insana, pecadora e corre em busca de rendição
Um perdão para a consciência de atos impensados
A magia das palavras o encanto irreal
Atendem aos anseios e desejos reprimidos
Pela vida, pela moral, pelo padrão e que padrão?!
Não sei quais, mas sei que existem
Onde estão? Também não sei
Só quero ser eu, sem medo, distinção
Viajante involuntária de um passado
Que busca no futuro luz própria e perdão
De ser quem realmente é
Mulher menina moça louca, anjo apaixonado
Velada pela escuridão na sombra da lua cheia
Encontro-me por ai vagando
Nas sombras do tempo
No sopro do vento
Ás vezes inconsequente, tempestiva, abstrata
Delirante vida que já foi amargurada
Perdida, andança errante
Preciso ser o que ainda não fui
Não quero mais fugir
Quem minha mente
Nasça nova e sã
Perfeita!