Perdida...

A moça, mulher, menina que mora em mim ás vezes se perdi na vida

Nos becos das ruas sem fim, procura encontrar respostas

Quiçá sabe onde estão, aliás, nem sabe se existem

E por isso ás vezes comente loucuras, enganos

Insana, pecadora e corre em busca de rendição

Um perdão para a consciência de atos impensados

A magia das palavras o encanto irreal

Atendem aos anseios e desejos reprimidos

Pela vida, pela moral, pelo padrão e que padrão?!

Não sei quais, mas sei que existem

Onde estão? Também não sei

Só quero ser eu, sem medo, distinção

Viajante involuntária de um passado

Que busca no futuro luz própria e perdão

De ser quem realmente é

Mulher menina moça louca, anjo apaixonado

Velada pela escuridão na sombra da lua cheia

Encontro-me por ai vagando

Nas sombras do tempo

No sopro do vento

Ás vezes inconsequente, tempestiva, abstrata

Delirante vida que já foi amargurada

Perdida, andança errante

Preciso ser o que ainda não fui

Não quero mais fugir

Quem minha mente

Nasça nova e sã

Perfeita!

Vanessa Morais
Enviado por Vanessa Morais em 30/03/2009
Código do texto: T1513890
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