Quem é quem?

Fico vermelho a quem me tem azul

Ao sul de um norte que acham sou

Bilhões de tons à pretensão do nu

A muitas capas de quem me encontrou

Cristalino, transparente, sou em minha mente

Esboços e projetos os mais coerentes

Cínico, incorporo aos poros sinceramente

A cada dormente ou estrela cadente...

Passo as provas que comprovam cada palavra

Cada impressão que emana sem permissão

Mas fica omitido o cerne a essência da lavra

De, quem sabe, o que vai ao meu coração

Ninguém se conhece o suficiente

Reage ao que se passa à sua frente

Surpreende-se consigo mesmo nas decisões

Em meio aos resultados de suas opções