O lenço

O lenço que secou a minha lagrima

Também secou a sua,

Nesse lenço fora imprimido

O nosso sentimento.

Hoje ele é exposto num museu,

Por ter feito parte de um sonho de amor.

Os visitantes voltam no tempo através dele,

Porque queriam ter passado, no passado,

Essa historia de amor,

Que até hoje faz sucesso em todos os corações.

Simplesmente uma dama da côrte,

Apaixonou-se perdidamente por um plebeu.

A distancia entre esses dois mundos, era muito grande,

Por isso só havia uma saída.

Pensaram em todas as formas de compreensão,

Não chegaram a uma conclusão,

Restou a imposição mortal.

Mas o que poderia ser feito,

Se toda a força do amor,

Já não tinha mais segredo?

Pensaram em Shakespeare,

Mas perto corria a solidão

E não foi possível fugir da realização,

Assim foram mais fracos que o conto.

Ninguém sabe o nome desse maravilhoso casal,

Que se escondeu atrás desses pseudônimos.

Shakespeare assim prometeu,

Eternos serão:

O amor,

Os protagonistas

E o escritor.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 05/05/2006
Reeditado em 14/07/2007
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