Acabou a farsa...
Prometi a mim mesmo
Que não irei mais sofrer
Por alguém como você...
Nem por mais ninguém!
Não darei esse prazer
De que venhas me dizer
Que eu só vivo por você
Acabou! Findou! Ta finita!
Abri a cova e te enterrei
Sem uma lágrima descer
E também já me perdoei
Pelas burrices e sandices
Pelo tudo que me dediquei
As horas perdidas na lida
A escrever sobre ti bandida
Tanto foi o bem que te fiz
Não sou culpado por ter te amado
Acreditei na tua real sinceridade
E fui descobrindo um poço de falsidade
Nesse teu jeito sonso e esperto
Está escondida a víbora peçonhenta
A enganar, ludibriar... Sedução lenta
Os puros e inocentes que se cuidem
Nem imaginam dos teus venenos
Eu já deveria ter era desconfiado
Das tuas peças sempre encenadas
Com jeito ladino de simples menina
Numas estórias meio escabrosas
Ora em um verso, ora Numa prosa
Lá vinham suas mentiras em arte
Só descobertas... Bem mais tarde
Subida as cortinas... Cena acabada!
Saiu à maquiagem... Caiu a tua máscara!
E irias mostrar a tua verdadeira face
Mas como bem sabes acabou a farsa
Volta ao teu mundo de mentiras
Ao glamour brega dos teus palcos
Nascestes para representar papéis
É com eles a tua aliança, teus anéis
Prefiro ir ali tomar meu chimarrão...rs.
Hildebrando Menezes