Acabou a farsa...

Prometi a mim mesmo

Que não irei mais sofrer

Por alguém como você...

Nem por mais ninguém!

Não darei esse prazer

De que venhas me dizer

Que eu só vivo por você

Acabou! Findou! Ta finita!

Abri a cova e te enterrei

Sem uma lágrima descer

E também já me perdoei

Pelas burrices e sandices

Pelo tudo que me dediquei

As horas perdidas na lida

A escrever sobre ti bandida

Tanto foi o bem que te fiz

Não sou culpado por ter te amado

Acreditei na tua real sinceridade

E fui descobrindo um poço de falsidade

Nesse teu jeito sonso e esperto

Está escondida a víbora peçonhenta

A enganar, ludibriar... Sedução lenta

Os puros e inocentes que se cuidem

Nem imaginam dos teus venenos

Eu já deveria ter era desconfiado

Das tuas peças sempre encenadas

Com jeito ladino de simples menina

Numas estórias meio escabrosas

Ora em um verso, ora Numa prosa

Lá vinham suas mentiras em arte

Só descobertas... Bem mais tarde

Subida as cortinas... Cena acabada!

Saiu à maquiagem... Caiu a tua máscara!

E irias mostrar a tua verdadeira face

Mas como bem sabes acabou a farsa

Volta ao teu mundo de mentiras

Ao glamour brega dos teus palcos

Nascestes para representar papéis

É com eles a tua aliança, teus anéis

Prefiro ir ali tomar meu chimarrão...rs.

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 28/03/2009
Reeditado em 28/03/2009
Código do texto: T1509966