Lago lascivo
A água até seduz
Com o seu olhar de luz.
Um apanhado sem cruz,
Relembra uma parede,
Um caminho onde a sede
Se crava no baú da doidice.
A razão produz a noção
Embrulhada em dois corpos,
Como um caminhar pelos campos.
Deus perdoa meu mundo
Pois tudo se enterra sem fundo.
O trilho estará definido?
Um sentimento se espalha
No meu ser vadio sem instância.
Parece que se perde em relevância!