LOBO (II)
![](/usuarios/31588/fotos/290702.jpg)
![](/usuarios/31588/fotos/287500.gif)
Escurece. Algo, na noite, chora,
enquanto ele ri ... comemora ...
e mostra a chaga, ferida aberta,
que a natureza avilta depressa.
Nada restou de sua busca certa:
Ali está o Coração que nele tropeça...
Mas há uma certa arte, rude beleza,
neste vencedor que mais se demora
na aurora, a apreciar a acesa hora,
e no prazer que na boca lhe aflora
quando saciado, ele solta sua presa...
![](/usuarios/31588/fotos/289817.jpg)
Silvia Regina Costa Lima
6 de março de 2009
![](/usuarios/31588/fotos/289739.jpg)
![](/usuarios/31588/fotos/290702.jpg)
![](/usuarios/31588/fotos/287500.gif)
Escurece. Algo, na noite, chora,
enquanto ele ri ... comemora ...
e mostra a chaga, ferida aberta,
que a natureza avilta depressa.
Nada restou de sua busca certa:
Ali está o Coração que nele tropeça...
Mas há uma certa arte, rude beleza,
neste vencedor que mais se demora
na aurora, a apreciar a acesa hora,
e no prazer que na boca lhe aflora
quando saciado, ele solta sua presa...
![](/usuarios/31588/fotos/289817.jpg)
Silvia Regina Costa Lima
6 de março de 2009
![](/usuarios/31588/fotos/289739.jpg)