Insano
Ah, mortos de espírito
Que querem dar fim à vida
Que trazem dentro do peito, explícito
Da desilusão a sangrenta ferida
Ah, defuntos em decomposição
Que se adiantam em enterro
Definhando por causa de um erro
Do seu traiçoeiro coração
Moribundos nem se apercebem
De alguma mão amiga estendida
Em lamentações se excedem
Não vêem que o sofrer
Também faz parte desta vida.
Viver é uma ordem!