Refugo

Terra de ninguém seu corpo padece

Tua alma vagueia nas trevas

No espelho face do disfarce

És por natureza carne de terceira

Escondida nas placas maquiadas

Olhos voltados para chão

Desprezo tua comunhão.

No sorriso rasgado aberto

Cospes ressaca flagelo

No templo do pecado oras deitada

Réu confesso preza a razão

Caminhando na contramão

Há tempos perdeu o leme

Abre-te daninha colhe meu sêmen.

Jamaveira