Meu cavaleiro negro
Meu cavaleiro
Passo as tardes pensar neste cavaleiro negro.
Imaginando como devem ser suas mãos
Como deve ser macio o seu toque.
De repente me pego a pensar na maciez dos seus lábios
Na quentura da sua boca
E assim... Vou vivendo.
Vivendo e sonhando
Sonhando em poder acariciá-lo e envolvê-lo em meus abraços...
Envolvê-lo de tal maneira, que fique tão entrelaçado...
Ao ponto de não saber distinguir aonde começa um corpo e termina o outro.
Amo-te
Penso em seu hálito
No brilho dos teus olhos, e me desfaço em desejos
Há tanto tempo reprimidos... Incontidos
Acontece que na minha imaginação
Chego ao lado do meu cavaleiro amado e
Agarro-o com um ímpeto tal que o derrubo
E o faço me possuir ali mesmo, junto ao cavalo que o
Levava para longe de mim...
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