Eterna amada

Aqui jaz um poeta ébrio.

Que se embriagou com teus pensamentos sórdidos.

Engoliu o fel.

Nunca soube o sabor que tem o mel.

Viu-se apavorado.

Tentou reencontrar a vida.

Vivendo sobre escombros de saudades e aparições sórdidas

De uma vida que jamais esquecerá.

Tantas mulheres que vieram

E muitas que se foram.

Mais só com uma encontrou a vida

Amou e foi amado.

Viveu e conheceu a vida.

Porém nunca deixou de ser só.

Agora esta em seu tumulo.

Junto de quem sempre o acompanhou

A morte sua eterna amada.