Purgatório

O tempo agora está fora de si.

Tento me convencer de que hoje é ontem

E o amanhã não virá.

Virá! Mesmo que as horas não mais existam.

A música perfeita (aranha-rainha),

Tece sua teia - o medo nas faces - bem próxima às faces.

Em meio aos escombros do meu pensamento,

Busca o enlace entre o inimaginável

E o lógico óbvio declarado de meus neurônios.

Não encontrará!

Sua procura então defrontar-se-á com

Barreiras, feras e que,bestas e

Deuses homossexuais que,

NUma bandeja de ouro

apresentarão o desafio:

- Ou ame ou queime ou se perca e se

afogue em meio às riquezas materiais empobrecidas.

Essas, gerarão a indecisão que tomará os cérebros de assalto.

Chuvas ácidas de sabedoria inexpressiva

varrerão a lama dos, que, subordinados aos cifrões,

empesteiam a humanidade,

(Graças a qual deus o fim está próximo?).

- É chegado o fim?

- Do mundo ou de minhas palavras?

Puritanas tomarão o lugar destinado às prostitutas

E estas, por sua vez,

Descobrirão que não querem o vice-versa.

O planeta, antes sonho, se transformará

Em planeta Caos.

E o inferno de todos os mundos

Se passará a se chamar Terra.

DuSantos
Enviado por DuSantos em 12/02/2009
Código do texto: T1435628