Sem oportunidade, foi iludido.

Viu no medo

um sacerdócio para a vida,

pois quando corria,

corria só para matar

e infelizmente não sentia,

desafiava a vida na covardia.

Certo dia

a depressão foi-lhe mais forte,

encontrou-se quase sobrenatural.

olhou para o próprio peito

e a sua cabeça não suportou.

O sangue escorria sem parar,

nas borbulhas apareciam

os rostos pavorosos de suas vítimas.

sentado estava

sentado ficou,

depois da dor máxima,

num pouco desse tempo

refletiu arrependimento.

A vida o fez saber

que era a sua vez de morrer.

Levantou o rosto

e na sua frente,

estava um louco

como ele era.

O revolver ainda fumegava,

numa rápida oração

perdoou o bandido

que atirou em sei peito,

atingindo o seu coração.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 21/04/2006
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