Ela se consumia num tormento Ok

Ela se consumia num tormento

Chegavas como quem vem do nada.

As estrelas perdiam-se no firmamento

Mas, ela se consumia num tormento

Dizia- me com teu olhar insensato

Abordava-me cheio de inverdades

Em que o sossego da palavra alada

Acompanha o amante um dia antes

Alento de amor e dor do declínio

Atingia-me cheio de crueldade

Ela era prisioneira da ansiedade

Evaporava-se numa nevoa difusa

Chegavas cheio de maldades

Ela despida do silêncio, busca-te

Para desaprender a te amar.

05/02/2009

Marisa Piedras
Enviado por Marisa Piedras em 05/02/2009
Reeditado em 04/09/2024
Código do texto: T1423338
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