Ela se consumia num tormento Ok
Ela se consumia num tormento
Chegavas como quem vem do nada.
As estrelas perdiam-se no firmamento
Mas, ela se consumia num tormento
Dizia- me com teu olhar insensato
Abordava-me cheio de inverdades
Em que o sossego da palavra alada
Acompanha o amante um dia antes
Alento de amor e dor do declínio
Atingia-me cheio de crueldade
Ela era prisioneira da ansiedade
Evaporava-se numa nevoa difusa
Chegavas cheio de maldades
Ela despida do silêncio, busca-te
Para desaprender a te amar.
05/02/2009