alter-ego
Ele foge sorrateiro, pelos cantos escuros - impuros.
Sem ao menos entender que foge de si mesmo - a esmo.
O céu iluminado...Captura-lhe a visão... Enquanto o desejo de fuga...
Que não o leva a nada a lado nenhum... O corrói o destrói,
Não passas de um alter-ego inumano...
Um quase engano - Que suporta aquele...
Tempo absoluto nos ombros... A responsabilidade de existir;
de querer ter desejos, desaparecer... voltar ao abismo...
Onde nada parece emergir...A não ser a própria forma...
É um inumano - frágil engano, raça estranha.
Impulsionado pelo prazer de tonar-se...
qualquer coisa...Nada que esteja perto, ou aos pés de um artista.