alter-ego

Ele foge sorrateiro, pelos cantos escuros - impuros.

Sem ao menos entender que foge de si mesmo - a esmo.

O céu iluminado...Captura-lhe a visão... Enquanto o desejo de fuga...

Que não o leva a nada a lado nenhum... O corrói o destrói,

Não passas de um alter-ego inumano...

Um quase engano - Que suporta aquele...

Tempo absoluto nos ombros... A responsabilidade de existir;

de querer ter desejos, desaparecer... voltar ao abismo...

Onde nada parece emergir...A não ser a própria forma...

É um inumano - frágil engano, raça estranha.

Impulsionado pelo prazer de tonar-se...

qualquer coisa...Nada que esteja perto, ou aos pés de um artista.

Jean Levi
Enviado por Jean Levi em 31/01/2009
Reeditado em 01/02/2009
Código do texto: T1414956
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