Carinho no Papel

A caneta escorrega

a tinta se espalha

e o papel se entrega.

O papel se faz artista

colocando sua brancura

a caneta aflita

dança sua formosura

Depois do encontro na insônia

na noite alucinante

caneta, papel e poeta

se tornam amantes.

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 29/01/2009
Reeditado em 26/02/2009
Código do texto: T1410791