Fantasma
Era um cara estranho
Andava de lado meio medonho
Falava da vida como se não tivesse lá
Tinha um olhar matreiro
E era simplório e meio pederneira
Queira ver o mundo explodir
Era a coisa esquisita
Falando do amor, que tinha muito medo
A história lhe dava pavor
Foi ficando mais traíste
Às vezes ainda insiste
Que tudo não passa de um sonho vulgar
Nunca gritava e nem reclamava
Às vezes ate ele falava, se
Alguém perguntasse
Nem sequer respondia
Dormia como um anjo
Sonhava e não lembrava
Às vezes pensava e falava
Como que não querendo falar
Via sempre que via
Olha sempre pro canto
Às vezes cantava e só escutava
Como se tudo não fosse passar
Não tinha namorada
Não ia pra lá, nem acreditava que
Alguém pudesse gostar
Foi ficando estranho
Às vezes chorava ninguém ouvia
E sempre dizia que era a vida
Sozinho sem ninguém explicar
Calado absorto num canto
O seu acalanto era ficar
Com cara de querer
Não ta nem ai
Absorto em mundo do só
Às vezes lembravam que tava lá
E sempre se erguia que era o um ser humano
Foi sumindo na praça andando sem graça
Ninguém percebia, que dia e podia
Alguém viver assim
Foi sumindo, sumindo
Até hoje no bairro perguntam
Se alguém ainda mora ali
Era um cara estranho
Andava de lado meio medonho
Falava da vida como se não tivesse lá
Tinha um olhar matreiro
E era simplório e meio pederneira
Queira ver o mundo explodir
Era a coisa esquisita
Falando do amor, que tinha muito medo
A história lhe dava pavor
Foi ficando mais traíste
Às vezes ainda insiste
Que tudo não passa de um sonho vulgar
Nunca gritava e nem reclamava
Às vezes ate ele falava, se
Alguém perguntasse
Nem sequer respondia
Dormia como um anjo
Sonhava e não lembrava
Às vezes pensava e falava
Como que não querendo falar
Via sempre que via
Olha sempre pro canto
Às vezes cantava e só escutava
Como se tudo não fosse passar
Não tinha namorada
Não ia pra lá, nem acreditava que
Alguém pudesse gostar
Foi ficando estranho
Às vezes chorava ninguém ouvia
E sempre dizia que era a vida
Sozinho sem ninguém explicar
Calado absorto num canto
O seu acalanto era ficar
Com cara de querer
Não ta nem ai
Absorto em mundo do só
Às vezes lembravam que tava lá
E sempre se erguia que era o um ser humano
Foi sumindo na praça andando sem graça
Ninguém percebia, que dia e podia
Alguém viver assim
Foi sumindo, sumindo
Até hoje no bairro perguntam
Se alguém ainda mora ali