Penso, logo, falho
A pior parte do prazer
É a sua ausência
A melhor parte da razão
É sua inconstância
Este contrabalançar nos tenta
Fazer permanecer na ignorância
É de viver que se trata
Das dimensões que se sente
Das tantas imersões baratas
Num universo carente
Dos sofrimentos relativos
De egoísmos necessários
Das almas e cabeças, o alívio
Da incessante sede do imaginário