ZERO UM IMPAR

Na minha sorte

contenho-me

o amor

química do intelecto,

e nisto sou perigoso

vou ao fim todo

e de La, na fronteira

ver se fui longe.

Prefiro o ser ao não-saber

revoltante ter

cheio de revoltas, refuto

o dedo em direção a matilha

fera presa na carne

ama o que tem

no limite, a pele.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 24/01/2009
Código do texto: T1401459
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