Amor Rebelde!

A nossa história está quase completa

Há que ser declamada em versos

Por ser assim intensa bela e repleta

Vamos unir os sentimentos diversos

Agora é ser cantada e proclamada

No corpo, no coração, e na alma.

Fazê-la ir de encontro ao mundo

Na palavra que energiza e acalma

A demonstrar o que há de profundo

Por alta e melodiosa voz encantada

Que a faça voar, dançar em suave plainar

Porque é o que há de melhor do amor

Pelos hiatos da terra, do céu e no ar...

Sem temer o que vier no bojo do calor.

Como a liberdade de duas folhas soltas

Ao sabor da tempestade do vento louco

Rasgando as nuvens feito um torpedo

Acariciando-nos a pele pouco a pouco

No mergulho profundo e sem medo

Do arremedo do mais ardente desejo

Que vivemos e sentimos bem no âmago

A nos consumir na vontade do beijo

Mesmo que a dor o torne amargo

Na virtude de quem não teme os entraves

Por saber que ao amor tudo pode e perdoa

Fazer valer o que do árduo há de suave

Porque para amar há que sofrer e se doar

Sem se preocupar com direção alguma

Sem ter rumo, solto e livre de maldades...

No culto da verdade e da simplicidade

Amada! Eu hei de acordá-la pela manhã...

Ir além do sonho para viver a realidade

Afagar e pentear teus cabelos de yansã.

Inundando-a com meus abraços e dengos

Para que nosso amor nunca se apague

Nas carícias mais ardentes, pleno de chamegos!

A tudo inunde, transpire e se propague

Assim pretendo contigo viver te amando...

Do nosso lado... O destino como cúmplice

Fazendo por nós dois... As próprias regras

Traçando poesias... Bem além das planícies

Esboçando a ternura, a saber, como se age.

Santa e profana rebeldia do nosso coração

Como seres sacrílegos, rebeldes e hereges

A incendiar de emoção o amor e a paixão.

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 23/01/2009
Reeditado em 25/06/2012
Código do texto: T1400329