Sem ritmo
O frio congela a alma
O ritmo perde-se na calma
O gelo é uma constante
Para o pássaro viajante.
A música aquece o coração
Na pacífica luz entre nuvens
A brancura até dá sensação
Que a crise se foi entre fuligens.
Um ritmo sem solução
A visão rodeia a pressão
Qualquer lugar é presença
Neste mundo de sentença.
As regras são da liberdade
Mesmo se mostram iniquidade
Somos um saber nunca sentido
Somos uma areia no globo perdido.
Questões denotam carências
Dúvidas são o que são
Nesta terra sem vivências
Neste lugar de experiências.