O VAZIO, O NADA E EU
E QUANDO NÃO ESTAMOS PENSANDO EM NADA?
O QUE PODE SAIR DAÍ?
SE ESTAMOS, OU ACHAMOS QUE VAZIOS ESTAMOS,
POR CERTO CREMOS QUE NÃO ESTAMOS DISPOSTOS
A ESCREVER, A PENSAR, OU MESMO RACIOCINAR.
E É ISSO QUE INCOMODA, PENSO EM TANTAS COISAS
QUE POR VEZES ACABO POR ESQUECE-LAS.
E POR NÃO TER NADA POR DIZER É QUE ME AFLIJO.
E ME PEGUEI A DIZER QUE NÃO SENTIA NADA!
E TRANSCREVI TODO O NADA QUE ESTAVA SENTINDO
PARA VER SE CONSEGUIA, DE ALGUMA FORMA,
PREENCHER-ME DO VAZIO QUE ME ASSOLAVA.
QUANTO MAIS EU ESCREVIA, MAIS VAZIO ME SENTIA.
ERA COMO QUE SE EU TIVESSE TÃO CHEIO DE NADA
QUE O NADA QUE EU TIRAVA DE MIM PARA TRANSCREVER
FAZIA-ME UMA TREMENDA FALTA.
O TEMPO URGIA, O AVANÇADO DAS HORAS INCOMODAVA-ME,
MAS NÃO PODIA DEIXAR DE EXPRESSAR O MEU VAZIO,
MAS COMO SE EXPRESSA O VAZIO?
CONCLUI QUE:
POR MAIS QUE ACHAMOS ESTARMOS VAZIOS
NUNCA ESTAMOS VAZIOS DE TUDO,
POIS O PRÓPRIO “NADA” CONTEXTUALIZADO
POR SI SÓ JÁ CONTEM QUATRO LETRAS.
E O “VAZIO” ENTÃO?...
JÁ SÃO CINCO LETRAS
NA SOMATÓRIA DE TODAS ESTAS LETRAS
NOS VEMOS COM UM TOTAL DE NOVE LETRAS,
QUE É O MESMO TOTAL DE LETRAS DE MEU NOME,
E CHEGO A FICAR FELIZ COM MINHA DESCOBERTA,
POIS MESMO ACHANDO EU NADA TER...
AINDA TINHA MUITA COISA E MUITOS PENSAMENTOS
E ME SOBRAVAM AGORA LETRAS, NUM TOTAL DE DEZOITO
QUE ERAM AS SOMATÓRIAS DO “NADA”, DO “VAZIO” E DO MEU NOME...
QUE TIRANDO A PROVA DOS NOVE...
VOLTAVA EU NOVAMENTE AO NADA INICIAL
POIS DEZOITO NOVE FORA IGUAL A ZERO.
E QUANDO NÃO ESTAMOS PENSANDO EM NADA?
O QUE PODE SAIR DAÍ?
SE ESTAMOS, OU ACHAMOS QUE VAZIOS ESTAMOS,
POR CERTO CREMOS QUE NÃO ESTAMOS DISPOSTOS
A ESCREVER, A PENSAR, OU MESMO RACIOCINAR.
E É ISSO QUE INCOMODA, PENSO EM TANTAS COISAS
QUE POR VEZES ACABO POR ESQUECE-LAS.
HOJE É UM DAQUELES DIAS
QUE EU QUERIA TER MUITO PARA DIZER,E POR NÃO TER NADA POR DIZER É QUE ME AFLIJO.
E ME PEGUEI A DIZER QUE NÃO SENTIA NADA!
E TRANSCREVI TODO O NADA QUE ESTAVA SENTINDO
PARA VER SE CONSEGUIA, DE ALGUMA FORMA,
PREENCHER-ME DO VAZIO QUE ME ASSOLAVA.
QUANTO MAIS EU ESCREVIA, MAIS VAZIO ME SENTIA.
ERA COMO QUE SE EU TIVESSE TÃO CHEIO DE NADA
QUE O NADA QUE EU TIRAVA DE MIM PARA TRANSCREVER
FAZIA-ME UMA TREMENDA FALTA.
O TEMPO URGIA, O AVANÇADO DAS HORAS INCOMODAVA-ME,
MAS NÃO PODIA DEIXAR DE EXPRESSAR O MEU VAZIO,
MAS COMO SE EXPRESSA O VAZIO?
CONCLUI QUE:
POR MAIS QUE ACHAMOS ESTARMOS VAZIOS
NUNCA ESTAMOS VAZIOS DE TUDO,
POIS O PRÓPRIO “NADA” CONTEXTUALIZADO
POR SI SÓ JÁ CONTEM QUATRO LETRAS.
E O “VAZIO” ENTÃO?...
JÁ SÃO CINCO LETRAS
NA SOMATÓRIA DE TODAS ESTAS LETRAS
NOS VEMOS COM UM TOTAL DE NOVE LETRAS,
QUE É O MESMO TOTAL DE LETRAS DE MEU NOME,
E CHEGO A FICAR FELIZ COM MINHA DESCOBERTA,
POIS MESMO ACHANDO EU NADA TER...
AINDA TINHA MUITA COISA E MUITOS PENSAMENTOS
E ME SOBRAVAM AGORA LETRAS, NUM TOTAL DE DEZOITO
QUE ERAM AS SOMATÓRIAS DO “NADA”, DO “VAZIO” E DO MEU NOME...
QUE TIRANDO A PROVA DOS NOVE...
VOLTAVA EU NOVAMENTE AO NADA INICIAL
POIS DEZOITO NOVE FORA IGUAL A ZERO.