Águas... Deságuam – Ensaio

Aqui da Represa e das Comportas

Para a musa dos sonhos que confortam

Toda hora na paixão que me entorta

Das águas contidas e roladas

Escondidas e inconfessadas

As soltas e as guardadas

Doces ou salgadas

As que caem dos meus olhos

E deixam minha face molhada

São as que rolam por ti amada

O tanto que vivi ou ainda vou viver

O que importa é abrir minhas comportas

E soltar tudo que contive e escondi atrás da porta

Devolvendo à sua dona este amor que me assola

Nem que para isso tenha que aprender a tocar viola

Enquanto ainda não sei... Faço verso e faço prosa

Na esperança que meu bem, um dia ou mês que vem

Exploda a sua represa ou abra também suas comportas

E mande pra mim, beijos, abraços, dengos sem fim

Porque já não vivo, nem sobrevivo sem esse bem

Sem o carinho, sem o sorriso, sem o jeitinho

Desse eterno amor que guardo no peito

Jorra nas veias, acende as centelhas

Passeia na beira dos precipícios

Represo e prezo na lágrima e no riso

E mando aqui pra ti no esboço desses versos

À espera doutros teus acenos sensuais e sinceros

Para cobrir de alegria e poesia o meu dia

Porque só você me encanta e desperta fantasias

Com todo o louco incontido amor do teu feliz aprendiz

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 07/01/2009
Código do texto: T1372131