Paranóia da muringa

Marteladas no pé da nuca

Que tonteiam,

Que machucam

Acelerando o coração,

Verocidade sem exatidão

Sobe feito eruopção

O gás sem noção

Raiva nitrogenada

Desatina tarde da madrugada

Fecho-te a cara

Guspo-te,

Escarro-te

Te amo que nem barro.

Ligia Albarracin
Enviado por Ligia Albarracin em 24/12/2008
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