O mundo numa esfera de vidro
A morte: o destino turvo,
Vendo o mundo em uma esfera de vidro
Tudo através de um espelho curvo
Refletindo a insanidade da mente
Através do globo ocular
A visão de algo que não se sente.
Quando o resmungar da multidão estardalha,
Invadindo o peito silencioso,
E na sala e na cozinha se espalha.
O caos invade derramando o pranto
Nos insanos pensamentos da mente vazia
Deixando, na lama e esgoto, o homem sem manto.
No mundinho da “fera” não há mais sorte,
Quebram-se os espelhos e as esferas de vidro,
Restando o destino cruzado na morte.